Economia Compartilhada
Assim como o consumo consciente a economia compartilhada é uma tendência mundial de comportamento frente aos inegáveis ganhos econômicos e a importância do aproveitamento eficaz de recursos. Vários são os exemplos citados no texto, aos quais pode ser acrescido o uso de espaços compartilhados de trabalhos: escritório virtual e coworking, que têm uma proposta altamente eficiente no quesito econômico, além de ser um moderno conceito de escritório que permite ao profissional focar em sua atividade fim e iniciar novos projetos com baixo custo inicial. Veja que interessante…
O que você deve saber sobre a nova Economia Compartilhada?
O principal impacto na sociedade é a mudança de mindset
Independente da sua profissão, da sua atividade ou do seu segmento empresarial, você precisa entender a nova Economia Compartilhada ou Sharing Economy.
Conceitualmente, a Economia Compartilhada é um ecossistema econômico sustentável construído em torno da partilha de recursos humanos, serviços e produtos. Ela inclui a criação, produção, distribuição, comércio compartilhado e consumo de bens e serviços por pessoas e negócios, focados nas pessoas.
Os participantes de uma Economia Compartilhada são pessoas, comunidades, empresas, organizações e associações; todos estão em um sistema de compartilhamento altamente eficiente, para que todos contribuam e se beneficiem. São negócios feitos geralmente diretamente entre pessoas e sem intermediários, onde as pessoas estão no centro desta economia.
O consumo colaborativo, a troca de experiências e de serviços específicos, de propriedade compartilhada, aluguel, compra coletiva, passando também pela subscrição, pelo empréstimo, pelo micro financiamento, crowdfunding, crowdsourcing etc.: esses são os principais aspectos e modelos de negócios da Economia Compartilhada.
Essa nova economia tem chamado a atenção do capitalismo mundial e do varejo – que há séculos é feito da mesma forma e é focado na compra e venda. Por quê? Simples, porque na Economia Compartilhada podemos, por exemplo, vender o mesmo produto por diversas vezes, sem que o comprador obtenha a propriedade do bem. Nesse formato, aquela única transação dá lugar a muitas outras. No modelo tradicional, nós produzimos e vendemos.
O exemplo mais popular e conhecido do mercado é o Uber, onde pessoas normais (drivers) dirigem seus próprios carros particulares para outras pessoas usando apenas um aplicativo para conexão e negócio entre elas. Existem outros exemplos: o Airbnb, onde as pessoas se hospedam em casas de outras pessoas sem ter necessariamente que ficar hospedados em hotéis tradicionais; o Zipcar, onde qualquer pessoa pode alugar carros de outras pessoas, sem precisar de uma locadora; oNetflix, onde pessoas podem ver filmes pela internet em qualquer device (incluindo a televisão) sem precisar baixar ou pagar entradas como no cinema ou pagar para alugar de filmes – basta fazer uma assinatura e ver na hora que quiser; imagine jantar na casa de um estranho que preparou a mesa especialmente para você – veja como funciona o Dinner; conhece o Tripda, o aplicativo que busca caronas para reduzir o custo de seu deslocamento? Que tal pegar uma carona com alguém? Deixe seu carro na garagem.
A Economia Compartilhada promove uma cultura nós, onde a comunidade em geral é considerada o bem maior. Preocupações com saúde, felicidade, confiança, experiências, colaboração, compartilhamento e sustentabilidade são características notáveis nesta economia.
O impacto principal na sociedade é a mudança de mindset. Pessoas que operam nesta economia têm a preocupação de criar soluções para problemas específicos, têm consciência nos negócios, compreendem o empreendedorismo social, operam negócios sustentáveis e aplicam conceitos e ética nas empresas.
Teremos muito em breve a popularização deste modelo econômico no Brasil, o que fatalmente vai obrigar os negócios atuais a se adaptarem a este novo e gigantesco mercado.
Fonte: www.administradores.com.br (Portal Administradores)